Inteligência na Guerra Fria: acirramento e estabilização (1961-1975)
DOI:
https://doi.org/10.26792/rbed.v10i1.75344Resumo
O artigo analisa o papel e as transformações dos serviços de inteligência dos EUA durante o período crítico da Guerra Fria (1961-1975). Neste contexto foi ampliada a capacidade de coleta de informações, que por sua vez não garantiu sucesso nas operações encobertas e aumentou as tensões internas sobre o controle democrático dos serviços de inteligência norte-americanos. Este artigo faz aplicação de uma descrição densa de processos históricos com o propósito de perceber as relações entre as condicionantes estruturais e as contradições internas à sociedade norte-americana relativas à expansão do seu sistema de informações. Os serviços de Inteligência tornaram-se, juntamente com a diplomacia e as forças armadas, uma burocracia irreversível e inevitável nos EUA e foram relevantes para a estabilização estratégica e a consequente redução do risco de uma guerra nuclear com a União Soviética. Existe também ao longo do período analisado um trade-off entre a expansão das operações secretas e coleta de dados e a qualidade da análise. A originalidade do trabalho está na abordagem que considera, ao mesmo tempo, para analisar as transformações dos serviços de inteligência nos EUA, as condicionantes estruturais e contradições internas da sociedade norte-americana.
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