Grande, só o Brasil: As regiões platina e amazônica no centro do pensamento geoestratégico do Estado
DOI:
https://doi.org/10.26792/rbed.v5n1.2018.75052Palavras-chave:
Geopolítica, Forças Armadas, Bacia do Prata, Bacia AmazônicaResumo
Este artigo tem como objetivo, por meio da análise do conjunto de ideias apresentadas por militares e autores ligados às Forças Armadas em diferentes momentos, a saber, Everardo Backheuser, Lysias Rodrigues, Mario Travassos e Golbery do Couto e Silva, demonstrar que a configuração de um pensamento geopolítico brasileiro de potência se deu num constructo que equacionava as questões de segurança interno-externa à ideia de um desenvolvimento possível a partir das potencialidades e posição geográfica do Estado. Se, de um lado, procuraremos sustentar, a geopolítica brasileira remetia às influências vindas de fora, de outro, trazia como especificidade a identificação das regiões platina e amazônica como centro de um projeto de potência, o coração do continente, cujo domínio se fazia indispensável.
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