Forças armadas e segurança pública na Argentina e no Brasil: reafirmação e ruptura do papel interventor
DOI:
https://doi.org/10.26792/rbed.v7n2.2020.75218Palavras-chave:
Forças Armadas, Brasil, Argentina, Relações Civis-militares, Segurança, DefesaResumo
O presente artigo busca compreender a divergência do padrão de emprego das forças armadas brasileiras e argentinas entre 1990 e 2018. Neste período, os militares argentinos foram treinados e utilizados exclusivamente para defesa contra ameaças externas oriundas de outros Estados, enquanto as Forças Armadas brasileiras foram empregadas essencialmente para lidar com problemas internos, relacionados a atores não-estatais. Questionamos três principais explicações consolidadas na literatura: 1) as missões militares são respostas pragmáticas a uma realidade objetiva; 2) o direcionamento das forças armadas para o interior das fronteiras do Estado corresponde à falência do controle político sobre as instituições militares; 3) operações militares domésticas resultam de pressões externas. Consideramos que estas perspectivas não respondem ao nosso problema de pesquisa e propomos lidar com esta lacuna através do conceito de papel social, definido como o conjunto de expectativas sociais sobre as práticas militares. Argumentamos que a divergência observada na atribuição de missões aos instrumentos de defesa na Argentina e no Brasil pode ser entendida através das dinâmicas históricas de ruptura e continuidade do papel militar nesses países.
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