Forças armadas e segurança pública na Argentina e no Brasil: reafirmação e ruptura do papel interventor

Autores

  • David Paulo Succi Junior Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiado Dantas (UNESP-UNICAMP-PUC-SP) https://orcid.org/0000-0003-0612-7013
  • Héctor Luis Saint-Pierre Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais. Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas”. Professor Titular da UNESP. Pesquisador PQ CNPq. Pesquisador FAPESP. https://orcid.org/0000-0001-8307-8927

DOI:

https://doi.org/10.26792/rbed.v7n2.2020.75218

Palavras-chave:

Forças Armadas, Brasil, Argentina, Relações Civis-militares, Segurança, Defesa

Resumo

O presente artigo busca compreender a divergência do padrão de emprego das forças armadas brasileiras e argentinas entre 1990 e 2018. Neste período, os militares argentinos foram treinados e utilizados exclusivamente para defesa contra ameaças externas oriundas de outros Estados, enquanto as Forças Armadas brasileiras foram empregadas essencialmente para lidar com problemas internos, relacionados a atores não-estatais. Questionamos três principais explicações consolidadas na literatura: 1) as missões militares são respostas pragmáticas a uma realidade objetiva; 2) o direcionamento das forças armadas para o interior das fronteiras do Estado corresponde à falência do controle político sobre as instituições militares; 3) operações militares domésticas resultam de pressões externas. Consideramos que estas perspectivas não respondem ao nosso problema de pesquisa e propomos lidar com esta lacuna através do conceito de papel social, definido como o conjunto de expectativas sociais sobre as práticas militares. Argumentamos que a divergência observada na atribuição de missões aos instrumentos de defesa na Argentina e no Brasil pode ser entendida através das dinâmicas históricas de ruptura e continuidade do papel militar nesses países.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

David Paulo Succi Junior, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiado Dantas (UNESP-UNICAMP-PUC-SP)

Doutorando e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP-UNICAMP-PUC-SP), membro do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES) e bolsista Fapesp (2018/11168-3).

Héctor Luis Saint-Pierre, Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais. Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas”. Professor Titular da UNESP. Pesquisador PQ CNPq. Pesquisador FAPESP.

Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais. Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas”. Professor Titular da UNESP. Pesquisador PQ CNPq. Pesquisador FAPESP.

Referências

A Defeza Nacional. 1993. “Editorial”. A Defeza Nacional 1, no. 1.

Argentina. Decreto 727, de 12 de junho de 2006. http://servicios.infoleg.gob.ar/ infolegInternet/anexos/115000-119999/116997/norma.htm.

Argentina. Ley n° 23.554, de 13 de abril de 1988. http://servicios.infoleg.gob.ar/ infolegInternet/anexos/20000-24999/20988/texact.htm.

Argentina. Ley n° 24.059 de 18 de dezembro de 1991. http://servicios.infoleg.gob. ar/infolegInternet/anexos/0-4999/458/texact.htm.

Argentina. Ley n° 24.948 de 18 de março de 1998. http://servicios.infoleg.gob.ar/ infolegInternet/anexos/50000-54999/50229/norma.htm.

Argentina. Ley n° 25.520 de 27 de novembro de 2001. http://servicios.infoleg.gob. ar/infolegInternet/anexos/70000-74999/70496/norma.htm.

Andreas, Peter, and Richard Price. 2001. “From War Fighting to Crime Fighting: Transforming the American National Security State”. International Studies Review 3, no. 3: 31–52.

Anzelini, Luciano. 2017. El gobierno de Macri y la (re) militarización de la segu- ridad pública 2015-2017: algunos apuntes para la discusión. 1. ed. Buenos Aires: Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo.

Aron, Raymond. 2002. Paz e Guerra entre as nações. Clássicos IPRI. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Bento, Cláudio Moreira. 2003. “Recortes Históricos sobre Caxias”. Defesa Nacional

: 42–53.

Berger, Peter L., and Thomas Luckmann. 2009. Construção social da realidade: tra- tado de sociologia do conhecimento. 30. ed. Petrópolis: Vozes.

Betim, Felipe. 2018. Intervenção Federal no Rio decretada por Temer abre inédito e incerto capítulo. El País (Fev.). https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/16/ politica/1518803598_360807.html

Bigo, Didier. 2001. “The Möbius Ribbon of Internal and External Security(ies)”. In Identities, Borders, Orders: Rethinking International Relations Theory, edited by Mathias Albert, David Jacobson, and Yosef Lapid: 350. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Brasil. 1999. Lei Complementar n° 97 de junho de 1999. http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp97.htm

Brasil. 2004. Lei Complementar n° 117 de setembro de 2004. http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp117.htm

Brasil. 2010. Lei Complementar n° 136 de agosto de 2010. http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/lcp/lcp136.htm

Brasil. 2011. Decreto n° 7.496 de junho de 2011. http://www.planalto.gov.br/cci- vil_03/_ato20112014/2011/decreto/d7496.htm

Brasil. 2016. Decreto n° 8.903 de novembro de 2016. http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato20152018/2016/Decreto/D8903.htm#art9.

Brasil. Ministério da Defesa. 2013. Garantia da Lei e da Ordem. http

Duque de Caxias. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Brasil. Ministério da Defesa. 2020. Histórico de GLO. https://www.gov.br/defesa/ pt-br/assuntos/exercicios-e-operacoes/garantia-da-lei-e-da-ordem

Carvalho, Affonso de. 1976[1938]. Caxias. V. 140. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Castro, Celso. 2002. A invenção do Exército brasileiro. São Paulo: Zahar.

Clarke, John L. 2013. “Europe’s Armed Forces in Civil Security”. Connections 12, no. 2: 69–82.

D’araujo, Maria Celina, and Celso Castro (Eds.). 2000. Democracia e Forças Armadas no Cone Sul. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Dellasoppa, Emilio. 1998. Ao inimigo, nem a justiça: violência política na Argentina (1943-1983). São Paulo: Editora Hucitec.

Diamint, Rut. 2015. “A New Militarism in Latin America”. Journal of Democracy

, no. 4: 155–68.

Eissa, Sergio Gabriel. 2014. “La política de defensa como política pública: el caso argentino (2005-2010)”. Revista Brasileira de Estudos de Defesa 1, no. 1: 162–84.

Eriksson, Johan, and Mark Rhinard. 2009. “The Internal–External Security Nexus: Notes on an Emerging Research Agenda”. Cooperation and Conflict 44, no. 3: 243–67.

Freund, Julien. 1995. Sociología del conflicto. Ministerio de Defensa de España, Secretaría General Técnica.

Friesendorf, Cornelius. 2012. “International Intervention and the Use of Force: Military and Police Roles”. DCAF (Geneva Centre for the Democratic Control of Armed Forces), 95.

Greener-Barcham, B. K. 2007. “Crossing the Green or Blue Line? Exploring the Military–Police Divide”. Small Wars and Insurgencies 18, no. 1: 90–112.

Guittet, Emmanuel-Pierre. 2008. “Military activities within national boundaries: the French case”. In Terror, Insecurity and Liberty: Illiberal practices of liberal regimes after 9/11, edited by Didier Bigo e Anastassia Tsoukala: 121–45. New York: Routledge.

Harig, Christoph. 2015. “Synergy effects between MINUSTAH and public se- curity in Brazil”. BRASILIANA– Journal for Brazilian Studies 3, no. 2: 142–68.

Hayes, Robert A. 1991. A Nação Armada: a mística militar brasileira. V. 278. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Head, Michael, and Mann Scott. 2009. Domestic Deployment of the Armed Forces: Military Powers, Law and Human Rights. Farnham: Ashgate Publishing.

Hoelscher, Kristian, and Per Norheim-Martinsen. 2014. “Urban violence and the militarisation of security: Brazilian ‘peacekeeping’ in Rio de Janeiro and Port-au- Prince”. Small Wars & Insurgencies 25, no. 5–6: 957–75.

Hunter, Wendy. 1994. “The Brazilian Military after the Cold War: In Search of a Mission”. Studies in Comparative International Development 28, no. 4: 31–49.

_____. 1996. State and soldier in Latin America: Redefining the military’s role in Argentina, Brazil and Chile. United States Institute of Peace.

Levy, Yagil. 2014. “What is Controlled by Civilian Control of the Military? Control of the Military vs. Control of Militarization”. Armed Forces and Society 42, no. 1: 75–98.

Lima, Laura. 2011. “Worlding Brazil: The Theory of Emotional Action and the Development of Thinking about Security in Brazil (1930 -2010)”. Doctoral Thesis (International Relations). Aberystwyth: Aberystwyth University.

Linz, Juan, and Alfred Stepan. 1999. Transição e consolidação da democracia: a expe- riência do sul da Europa e da América do Sul. São Paulo: Paz e Terra.

López, Ernesto. 1987. Seguridad Nacional y Cedición Militar. Buenos Aires: Legasa.

_____. 1994. Ni la Ceniza Ni la Gloria: actores, sistema político y cuestión militar en los años de Alfonsín. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes.

_____. 2003. “Nova problemática de segurança e ‘novas ameaças’”. In Novas amea- ças: dimensões e perspectivas, edited by Suzeley Kalil Mathias and Samuel Alves Soares. São Paulo: Sicurezza.

_____. 2007. “Argentina: um longo caminho ao controle civil sobre os militares”. In Controle civil sobre os militares e política de defesa na Argentina, no Brasil, no chile e no Uruguai. São Paulo: Editora Unesp.

Lutterbeck, Derek. 2010. “Wearing the Outside In: Internal Deployment of the Armed Forces in Germany and Italy”. Security and Peace 28, no. 2: 88–95.

Marijnen, Esther, and Judith Verweijen. 2016. “Selling green militarization: the discursive (re)production of militarized conservation in the Virunga National Park, Democratic Republic of the Congo”. Geoforum 75: 274–285.

Martín, Maria. 2018. Temer autoriza Forças Armadas no Rio, mas ministro adverte: ‘não esperem milagres’”. El País (Jul.). https://brasil.elpais.com/bra- sil/2017/07/28/politica/1501264807_474459.html

Martinez, Elias David Morales, and Mariana P. O. de Lyra. 2015. “O Processo de Dessecuritização do Narcotráfico na Unasul”. Contexto Internacional 37, no. 2: 661–91.

Mathias, Suzeley Kalil. 1995. Distensão no Brasil: o projeto militar (1973-1979). Campinas: Papirus.

Mathias, Suzeley Kalil, and André Cavaller Guzzi. 2010. “Autonomia na Lei: as Forças Armadas nas constituições nacionais”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 25, no. 73: 41–57.

Mathias, Suzeley Kalil, and Samuel Alves Soares (Eds.). 2003. Novas ameaças: di- mensões e perspectivas. São Paulo: Sicurezza.

Mathias, Suzeley Kalil, José Augusto Zague, and Leandro F. Sampaio Santos. 2019. “A política militar brasileira no governo Dilma Rousseff: o discurso e a ação”. Opinião Pública 25, no. 1: 136–68.

Mccann, Frank D. 2007. Soldados da Pátria: História do Exército Brasileiro 1889- 1937. São Paulo: Companhia das Letras.

Moreira, Vânia Maria Losada. 2017. “Guerra, pacificação e sujeição: o nascimento da ‘escola severa’ de ‘civilização dos ínidos’”. In Pacificar o Brasil: das guerras justas às UPPs: 126–47. São Paulo: Alameda Casa Editorial.

Norden, Deborah. 2016. “Latin American Militaries in the 21st Century: civili-

-military relations in the era of disappering bounderies.” In Routledge Handbook of Latin American Security, edited by David Mares and Arie Kacowicz. New York: Routledge.

O’Donnell, Guillermo. 1973. Modernization and Bureaucratic-Authoritarianism: Studies in south american politics. Berkeley: University of California.

Observatório Cone Sul de Defesa e Forças Armadas. 2009. Informe Brasil n° 332 (Maio). http://unesp.br/gedes/produtos/101/observatorio-sudamericano-de-

-defensa-y-fuerzas-armadas.

Ojo, Emmanuel. 2008. “New missions and roles of the military forces: The blur- ring of military and police roles in Nigeria”. Journal of Military and Strategic Studies 11, no. 1: 1–18.

Oliveira, Eliézer Rizzo. 1994. De Geisel a Collor: Forças Armadas, Transição e Democracia. Campinas: Papirus Editora.

Peixoto, Paulo Matos. 1973. Caxias: nume tutelar da nacionalidade. Rio de Janeiro: Edico.

Pereira, Matheus de Oliveira. 2019. “Controle civil e limites da política de defesa argentina (1983-2001)”. Conjuntura Austral 10, no. 51.

Pion-Berlin, David. 2012. “Cumprimento de missões militares na América Latina”.

Varia História 28, no. 4: 627–43.

_____. 2016. Military Missions in Democratic Latin America. New York: Palgrave Macmillian.

Pion-Berlin, David, e Harold Trinkunas. 2011. “Latin America’s growing security gap”. Journal of Democracy 22, no. 1: 39–53.

Reitano, Tuesday, Lucia Bird Ruiz-Benitez de Lugo, e Sasha Jesperson (Orgs.). 2017. Militarised Responses to Transnational Organised Crime: the war on crime. Palgrave Macmillan.

Rodrigues, Thiago. 2012. “Narcotráfico e militarização nas Américas: vício de guerra”. Contexto Internacional 34, no.1: 9–41.

_____. 2016. “Narcotráfico, Militarização e Pacificações: novas securitizações no Brasil”. In Visões do Sul: crise e transformações do sistema internacional, edited by Alexandre Fuccille and Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos, 2: 55–87. Marília: Cultura Acadêmica.

Rodrigues, Thiago, Mariana Kalil, Roberto Zepeda, and Jonathan Rosen. 2017. “War Zone Acapulco: Urban Drug Trafficking in the Americas”. Contexto Internacional 39, no. 3: 609–31.

Romero, Luis Alberto. 2006. História contemporânea da Argentina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Rouquié, Alain. 1984. O Estado militar na América Latina. V. 16, no. 1. São Paulo: Alfa-Omega.

Sain, Marcelo Fabián. 1999. “Alfonsín, Menem e as relações cívico-militares: a construção do controle sobre as Forças Armadas na Argentina democrática (1993-1995)”. Doutorado em Ciência Política, Campinas: Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.

_____. 2017. “Fuerzas Armadas y narcotráfico: la ‘lenta’ militarización del con- trol del narcotráfico en Argentina (2011-2017)”. Apresentado em XIII Congreso Nacional de Ciencia Política de la Sociedad Argentina de Análisis Político (SAAP), Buenos Aires.

Saint-Pierre, Héctor Luis. 2007a. “As ‘novas ameaças’ às democracias latino-ame- ricanas: uma abordagem teórico-coneitual”. In Segurança & Defesa Nacional: da competição à cooperação regional, edited by Eliézer Rizzo Oliveira, 1. ed.: 59–82. São Paulo: Fundação Memorial.

_____. (Ed.). 2007b. Controle civil sobre os militares e política de defesa na Argentina, no Brasil e no Uruguai. São Paulo: Editora Unesp.

_____. 2011. “‘Defesa’ ou ‘Segurança’? Reflexões em torno de conceitos e ideolo- gias”. Contexto Internacional 33, no. 2: 407–33.

_____. 2012. “El concepto de la seguridad multidemensional: una aproximación crítica”. In El concepto y las relaciones multilaterales de seguridad y defensa en el contex- to de la Unasur, edited by Sonia Mejías and Verónica Ricaurte. Madrid: Instituto Universitario General Gutiérrez Mellado.

Sampó, Carolina. 2019. “¿Entre la tradición y la modernización? El avance del cri- men organizado y las fuerzas armadas en Argentina (2008-2018)”. In La transfor- mación de las Fuerzas Armadas en América Latina ante el crimen organizado, edited by Sonia Alda and Carolina Sampó: 107–28. Lima: Centro de Estudios Estratégicos Ejército del Perú; Real Instituto Elcano.

Sanahuja, José Antonio, and F. J. Verdes-Montenegro. 2014. “Seguridad y defensa en Suramérica: regionalismo, cooperación y autonomía en el marco de UNASUR”. In Anuario de la Integración de América Latina y el Gran Caribe, edited by A. Serbin,

L. Martínez and H. Ramanzini. V. 10.

Santos, Marcelo. 2007. O poder norte-americano e a América Latina no pós-Guerra Fria. São Paulo: Annablume.

Santillán, José Fernández. 1997. Norberto Bobbio: el filósofo y la política: Antologia. México D.F.: Fondo de Cultura Económica.

Santos, Maria Helena de Castro. 2004. “As novas missões das Forças Armadas latino-americanas no mundo pós-Guerra Fria: o caso do Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 19, no. 54.

Soares, Samuel Alves. 2006. Controles e autonomias: as Forças Armadas e sistema po- lítico brasileiro (1974-1999). 1. ed. São Paulo: Editora Unesp.

Soares, Samuel Alves, and Germán Soprano. 2016. “Políticas de Defesa e Missões das Forças Armadas na Argentina e no Brasil: qual é o presente e o futuro da cooperação e da integração regional?” Apresentado em Latin American Studies Association, New York.

Sobel, Clifford. 2009. Brazil’s defense minister pursuing regional counterdrug coopera- tion. Brasília. https://wikileaks.org/plusd/cables/09BRASILIA402_a.html.

Souza Adriana Barreto de. 2001. “Entre o mito e o homem: Caxias e a construção de uma heroicidade moderna”. Locus: revista de história 7, no. 1.

_____. 2017. “Mito de Estado, Estado é: Duque de Caxias e as práticas pacificado- ras do Exército Imperial”. In Pacificar o Brasil: das guerras justas às UPPs: 175–95. São Paulo: Alameda Casa Editorial.

Souza, Adriana Barreto de, Angela Moreira Domingues da Silva, Luís Edmundo de Souza Moraes, and Maud Chirio (Eds.). 2017. Pacificar o Brasil: das guerras justas às UPPs. São Paulo: Alameda Casa Editorial.

Villa, Rafael Duarte. 2014. “O paradoxo da macrossecuritização: quando a guerra ao terror não securitiza outras ‘guerras’ na América do Sul”. Contexto Internacional 36, no. 2: 349–83.

Waltz, Kenneth. 2002. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva.

Weiss, Tomás. 2012. “Fighting Wars or Controlling Crowds? The Case of the Czech Military Forces and the Possible Blurring of Police and Military Functions”. Armed Forces and Society 39, no. 3: 450–66.

Zaveruccha, Jorge. 2005. FHC, forças armadas e polícia: entre o autoritarismo e a de- mocracia (1999-2002). Rio de Janeiro: Editora Record.

_____. 2008. “La militarización de la seguridad pública en Brasil”. Nueva Sociedad

: 128–46.

Downloads

Publicado

2021-07-12

Como Citar

Succi Junior, D. P., & Saint-Pierre, H. L. (2021). Forças armadas e segurança pública na Argentina e no Brasil: reafirmação e ruptura do papel interventor. Revista Brasileira De Estudos De Defesa, 7(2). https://doi.org/10.26792/rbed.v7n2.2020.75218

Edição

Seção

Artigos