Governança híbrida e atores não estatais violentos: examinando o caso do Brasil e da Colômbia
DOI:
https://doi.org/10.26792/rbed.v11i2.75393Resumo
O artigo discute as características da governança local do crime organizado ligada aos mercados ilícitos em diferentes áreas do Brasil e da Colômbia. Para tanto, explora como atores armados violentos, vinculados principalmente ao tráfico de drogas e à mineração de ouro em diferentes zonas das fronteiras amazônicas, estabeleceram sistemas de governança que se traduzem em diferentes formas de violência. Isto pode ser chamado de governança híbrida. Assim, esta investigação propõe que tal governança não se expressa apenas por padrões recentes de coexistência e/ou acordos de concorrência entre grupos ilegais, mas está adicionalmente associada ao papel desempenhado pelo Estado, tanto como ator que tem o poder de aplicação da lei como no papel do Estado, como, por outro lado, o ator que oferece esquemas de proteção ao crime organizado.
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Copyright (c) 2024 Irene Cabrera Nossa, Marcial Alecio Suarez, Marilia Pimenta
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